A ideia foi apresentar cinco visões da resiliência artística ao fenómeno da comunicação massificada. Uma mancheia. O subtítulo – ‘Comunicar é complicar’ – é assumido no sentido de que há uma complexidade do artístico que joga com a comunicação, mas perturbando-lhe a transparência aparente sob várias formas: a decepção, o curto-circuito, a ambiguação do dispositivo, mecanismos de distanciação que se articulam como o silêncio, o irónico, o absurdo.
Eunice Artur, Alexandre A. R. Costa, Pedro Cabral Santo, Cláudio Lima, Moffat Takadiwa
E porquê estes cinco magníficos? Conhecemo-los de diferentes contextos. Têm feito parte de uma descoberta contínua, ao longo destes últimos cinco anos, que ambos temos partilhado. Tem sido uma descoberta que anda a par de outra, a de como é importante e vital a arte interpelar o quotidiano do Campus da Caparica. Ora retraindo-se para um espaço de recolhimento e convidando-nos à introspecção; ora criando momentos dialógicos de interpelação e confronto, a arte contemporânea tem tido na Biblioteca um espaço assertivo cada vez mais indispensável.
Data:
30 Junho a 31 de Julho 2013Artistas:
Eunice Artur
Alexandre A. R. Costa
Cláudio Lima
Pedro Cabral Santo
Moffat Takadiwa
Mário Caeiro, ESAD.cr e José Moura, FCT-UNL