VICENTE is an urban culture project integrating the riverside area of Belém, the landscape and the image of Lisbon in a set of contemporary art interventions executed at the Ermida Nossa Senhora da Conceição, and along the Travessa do Marta Pinto and its proximities.
Yearly since 2011, Vicente is the international and cosmopolitan revisitation of the Crows of Lisbon, updating the sense of this important symbol of the Capital. Promoted by Projecto Travessa da Ermida, the initiative aims at bringing unrest to the contemporary identity of Lisbon, promoting touristic values and offering new motives for wandering, among historic places and nameless corners, in the Belém district.
Vicente is erudite and popular, daily and mythical, timeless and contemporary.Discreetly, they stare at us from the coats of arms hanging from the street lamps, flying on the official flags, but have been absent from the collective memory. Projecto Travessa da Ermida has decided to ‘give wings’ to the Crow of Lisbon, in a project of urban culture, public art and publishing, with the participation of international creators and developed in a partnership with several entities, institutions and companies. Memory, myth, creativity, future, VICENTE is the beat of disquiet.
Among the participant artists were Xana in 2013, Alessandro Lupi in 2015 or Dominik Lejman in 2017. Echoes of the last edition here [in Portuguese]. Curator.
Xana, Amor Libera Lux, 2013
VICENTE é um projecto de espaço público mítico. Desde 2011 que criadores – artistas, designers, autores de textos – são convidados anualmente a revisitar e reinterpretar a mitologia em torno de uma figura extraordinária da cultura portuguesa, particularmente relevante para a identidade da cidade de Lisboa. São Vicente. Através desta iniciativa de cultura urbana, há todo um imaginário e uma sensibilidade que se tornam tangíveis e entram em diálogo com a contemporaneidade.
Bem perto da Torre [de S. Vicente a Par] de Belém, à Travessa do Marta Pinto, têm aportado, com a regularidade das marés, artistas portugueses e estrangeiros, cartografando as possibilidades actuais de uma narrativa esquecida. Património e inovação entrelaçam-se para estimular um sentido de pertença e de participação.
Entre os artistas participantes destaque para Xana em 2013, Alessandro Lupi em 2015 ou Dominik Lejman em 2017. Ecos da derradeira edição aqui. Curadoria.