Very opportune book [and project], for these days there might be more curators than artists. Reminds me of the ANAMNESE initiative some years ago. This is a precious sum-up, cleverly taking advantage of the egos of the intervenients in order to unravel a multivocal narrative on the motivations behind curatorship. The ‘MacGuffin’ effect – asking us to present an artwork by ourselves… – led to something more democratic and substancial: the publication of a hundred interviews, both short and enlightening. And there’s of course the appropriation of the image of the iconic book by Obrist – through the graphic design. Furthermore, the edition pays a tribute to three heroes in the field: Ernesto (de Sousa), (Paulo) Reis & (Paulo) Cunha e Silva. Ah! And there’s a brilliant text by Carlos Vidal.
PS When I asked them for a dedication, the artists shot back with the same challenge they did to the other authors: ‘Dictate it to us, and we’ll write it’. So it went: To our dear find and con-artist / grateful for his impenetrable ontribution/ 1 Hug / Sara & André / 8.3.19’ Relational art it its most intimate splendour. For the full interview, take a peak here. [Ups, it’s in Portuguese…“]
Livro [e projecto] muito oportuno, por estes dias em que artistas há poucos e curadores há muitos. Como a iniciativa ANAMNESE há uns anos, eis uma deliciosa peça de consulta, que joga muito bem com os egos dos intervenientes para desvelar uma narrativa múltivoca sobre as motivações da curadoria. Brilhante como o efeito ‘MacGuffin’ – o pedir-nos uma obra de arte da nossa autoria para ser mostrada – levou a algo de mais democrático e substancial: a publicação de cem tão curtas quanto iluminadoras entrevistas, num livro que é uma irónica apropriação da imagem do icónico livro do Obrist – desde logo ao nível do design gráfico. Trata-se finalmente, também, de uma delicadíssima homenagem a três heróis do comissariado: Ernesto (de Sousa), (Paulo) Reis & (Paulo) Cunha e Silva. Ah! E há um brilhante texto do Carlos Vidal.
PS Quando pedi à Sara e ao André uma dedicatória, fui confrontado com o mesmo desafio que estes indómitos oportunistas lançaram aos/às colegas: ‘Dita-a, que a gente a escreve’. E assim ficou: Ao nosso querido amigo e con-artist / gratos pela sua insondável contribuição / 1 Abraço / Sara & André / 8.3.19’ A arte relacional no seu mais íntimo esplendor. Para a entrevista completa, espreitar aqui.