Blue wine

They were surprised with the blue wine that was served. Two anonymous tourists – Austrian I guess – joined us for the opening of VICENTE’18. They were even more amazed by the kaleidoscopic richness of the mythography of Saint Vincent that I was happy to explain. It was their curiosity that pulled them to enter the work, and the result was – in their own words – the involvement with one’s conscientization of our presence, as Humans, on Earth… in this world that we access through our limited perception, there’ll be always the insight led by intuition. With this kind of public, one wins the day, the year, one’s life. Danke schön!

Surpreendidos com o vinho azul que lhes foi servido, estes dois anónimos turistas de origem austríaca (acho) que se juntaram à inauguração do VICENTE ’18 ficaram ainda mais espantados quando lhes expliquei a caleidoscópica riqueza da mitografia de São Vicente. Nota fundamental: foi a curiosidade deste transeuntes que os levou a ficarem-se por ali, um interesse activado pela obra de Nino Alfieri, que observaram muito atentamente, em plena consciência das suas implicações éticos-estéticas. Não é todos os dias que uma obra de arte apela ao nosso envolvimento com a nossa própria conscientização da nossa presença enquanto humanos na Terra, neste mundo a que acedemos pela nossa limitada percepção. Pois que haverá sempre o insight que a intuição nos aporta. Com um público destes, estão o dia, o ano, a vida ganhos! Danke schön!

LightCraft por Alexandra Prado Coelho

Do breve encontro com a jornalista nasceu um delicadíssimo artigo, que capta perfeitamente a intenção do Projecto. Extracto de ‘A luz abre portas fechadas no Palácio Belmonte’, publicado no Público, sexta-feira 22 de Janeiro, 2016.

Uma libélula suspensa no espaço no pátio interior do Palácio Belmonte, em Lisboa. Uma vela de navio feita de milhares de tiras de plástico pretas e brancas abanando ao vento numa das torres, como se o palácio fosse agora um navio dançando nos céus da cidade. Um espelho mágico que nos esvazia de ego. Um outro espelho que nos funde com uma floresta subaquática de néones, numa espécie de passagem para um outro mundo através de uma porta fechada. A cicatriz de uma parede marcada pelo tempo transformada num quadro psicadélico.

Jana Matejkova-Middleton, Outside Over There, LightCraft, Palácio Belmonte (Maria Ursula Room), 2016

Jana Matejkova-Middleton, Outside Over There, LightCraft, Palácio Belmonte (Maria Ursula Room), 2016

 

LUX MATRIX TALLINN

No coração de Tallinn, na Estónia, o ‘Bairro Latino’ oferece uma espiral de espaços que sugerem uma nova maneira de experienciar-se a Arte da Luz. O evento LUX MATRIX TALLINN decorreu entre 18 e 27 de Setembro de 2015.

Right in the core of Old Town, the Latin Quarter of Tallinn offers a spiral of connected spaces, to be delicately lit in order to please a new and demanding sensibility. In the framework of a new concept – the Boutique Light Festival – LUX MATRIX TALLINN stands for an innovative approach of the urban identity. A series of small and medium-scale installations, interventions and actions, by international artists, allowed visitors and the participating community of all ages to look at their heritage in a both magical and surprising way.

LUX MATRIX Latin Quarter light festival, Tallinn, Estonia, 18–27.09.2015

Pedro Teixeira da Mota, à conversa…

O Projecto VICENTE vive de mostrar articular o que se faz nas margens do mainstream (no caso religioso). Com Pedro Teixeira da Mota, à conversa sobre pessoas e Pessoa, Almada e Barroco (R.I.P.), Cristo e os anjos, O Jogo Cósmico e os Painéis, S. Vicente… S. Vicente, tema que há-de inspirar Pedro a escrever, na sua perspectiva de investigador do sagrado, do oculto e do lumínico.

Baltic Light Chain Summer School

Participação como especialista e palestrante convidado na Baltic Light Chain Summer School, que se realizou entre 20 e 26 de julho entre as cidades de Riga e Liepaja, na Letónia. A apresentação teve por título ‘Light in the City – a rhetorical perspective’. O evento, com a coordenação executiva de Diāna Čivle – directora da Fundação Riga 2014 e coordenadora da programação de Riga 2014 Capital Europeia da Cultura –  reuniu estudantes, jovens artistas, curadores e comissários de eventos de vários países, com o objectivo de estimular a cooperação entre instituições que organizam festivais de luz na região do Mar Báltico (Polónia, Lituânia, Lituânia, Letónia e Estónia). Entre os restantes convidados que deram o seu contributo para desenvolver a criação de inovadoras formas de ‘arte da luz’ estiveram a especialista em narrativa e interactividade Maureen Thomas (Reino Unido, Senior Research Fellow no Churchill College, Universidade de Cambridge) bem como Johanna Mai Vihalem (Estónia), cenógrafa, lighting designer e membro fundador da equipa Dare to Light.