Blue wine

They were surprised with the blue wine that was served. Two anonymous tourists – Austrian I guess – joined us for the opening of VICENTE’18. They were even more amazed by the kaleidoscopic richness of the mythography of Saint Vincent that I was happy to explain. It was their curiosity that pulled them to enter the work, and the result was – in their own words – the involvement with one’s conscientization of our presence, as Humans, on Earth… in this world that we access through our limited perception, there’ll be always the insight led by intuition. With this kind of public, one wins the day, the year, one’s life. Danke schön!

Surpreendidos com o vinho azul que lhes foi servido, estes dois anónimos turistas de origem austríaca (acho) que se juntaram à inauguração do VICENTE ’18 ficaram ainda mais espantados quando lhes expliquei a caleidoscópica riqueza da mitografia de São Vicente. Nota fundamental: foi a curiosidade deste transeuntes que os levou a ficarem-se por ali, um interesse activado pela obra de Nino Alfieri, que observaram muito atentamente, em plena consciência das suas implicações éticos-estéticas. Não é todos os dias que uma obra de arte apela ao nosso envolvimento com a nossa própria conscientização da nossa presença enquanto humanos na Terra, neste mundo a que acedemos pela nossa limitada percepção. Pois que haverá sempre o insight que a intuição nos aporta. Com um público destes, estão o dia, o ano, a vida ganhos! Danke schön!

Pedro Teixeira da Mota, à conversa…

O Projecto VICENTE vive de mostrar articular o que se faz nas margens do mainstream (no caso religioso). Com Pedro Teixeira da Mota, à conversa sobre pessoas e Pessoa, Almada e Barroco (R.I.P.), Cristo e os anjos, O Jogo Cósmico e os Painéis, S. Vicente… S. Vicente, tema que há-de inspirar Pedro a escrever, na sua perspectiva de investigador do sagrado, do oculto e do lumínico.